Termos-Chave e Definições

Terminologia usada em todo o Future-Fit Business Benchmark.

Águas residuais

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Água que deixou de ter valor imediato para o fim a que se destinava ou no âmbito do qual foi gerada, devido à sua qualidade, quantidade ou ao momento da ocorrência. No entanto, as águas residuais de um utilizador podem constituir uma fonte potencial para outro utilizador. As águas de arrefecimento não são consideradas águas residuais.

Para simplificar, no contexto deste objetivo, o termo águas residuais abrange líquidos relevantes classificados como águas residuais e efluentes, considerados subcategorias da descarga de água.

Área de Alto Valor de Conservação

Adota-se a definição da HCV Resource Network: [48]

Áreas de Alto Valor de Conservação correspondem a valores biológicos, ecológicos, sociais, ou culturais considerados excecionalmente significativos ou criticamente importantes a nível nacional, regional ou global.

A “HCV Resource Network” identifica seis categorias de Áreas de Alto Valor de Conservação (HCV):

HCV 1
  • Concentrações de biodiversidade, incluindo espécies endémicas e raras, ameaçadas ou em perigo, que são significativas a nível global, regional ou nacional.
HCV 2
  • Paisagens florestais intactas e grandes ecossistemas ou mosaicos de ecossistemas à escala da paisagem, significativos a nível global, regional ou nacional, que contêm populações viáveis da grande maioria das espécies naturalmente presentes, com padrões naturais de distribuição e abundância.
HCV 3
  • Ecossistemas, habitats ou refúgios raros, ameaçados ou em perigo.
HCV 4
  • Serviços ecossistémicos básicos em situações críticas, incluindo a proteção de bacias hidrográficas e o controlo da erosão de solos e encostas vulneráveis.
HCV 5
  • Locais e recursos fundamentais para satisfazer as necessidades básicas de comunidades locais ou povos indígenas (meios de subsistência, saúde, alimentação, água, etc.), identificados através de processos de envolvimento com essas comunidades ou povos indígenas.
HCV 6
  • Locais, recursos, habitats e paisagens de importância cultural, arqueológica ou histórica global ou nacional, e/ou de importância crítica cultural, ecológica, económica ou religiosa/sagrada para as culturas tradicionais de comunidades locais ou povos indígenas, identificados através de processos de envolvimento com essas comunidades locais ou povos indígenas.

Para mais orientações, consultar Common Guidance for the Identification of HCV [49] e Common Guidance for the Management & Monitoring of HCV [50], que estão disponíveis gratuitamente online através da HCV Network.

As Cinco Liberdades

O Farm Animal Welfare Committee (FAWC), uma iniciativa do governo do Reino Unido, propõe que o bem-estar animal implica tanto a aptidão física como uma sensação de bem-estar para o animal. Como princípios orientadores, o FAWC formulou as seguintes cinco liberdades: [51]

  • Os animais devem ser livres da sede, fome e malnutrição;
  • Os animais devem ser livres do desconforto;
  • Os animais devem ser livres da dor, das lesões e doenças;
  • Os animais devem ser livres para expressar comportamentos naturais;
  • Os animais devem ser livres do medo e sofrimento.
Bacia hidrográfica (também chamada “área de drenagem” ou “bacia”)

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Área de terra a partir da qual todas as escorrências superficiais e águas subterrâneas fluem, através de um conjunto de cursos de água, rios, aquíferos e lagos, até ao mar ou outro ponto de saída, como a foz de um rio, estuário ou delta.

Baseado em biomassa

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [135]

Um material é considerado baseado em biomassa se for total ou parcialmente derivado de biomassa.

Biodegradável

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [135]

Um material é considerado biodegradável se puder, com a ajuda de micro-organismos, decompor-se em elementos naturais (ex.: água, dióxido de carbono e biomassa).

Captação de água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Refere-se à remoção de qualquer tipo de água da bacia hidrográfica, do aquífero subterrâneo ou mar adjacente, incluindo águas superficiais (doces ou salgadas), águas subterrâneas (zona vadosa ou água fóssil), neve, gelo e água atmosférica (precipitação, humidade do ar).

Colaborador

Para os Objetivos de Limite Mínimo relacionados com o bem-estar dos colaboradores, é necessário determinar que tipos de trabalhadores devem ser incluídos. Esta determinação nem sempre é tão simples quanto possa parecer: consultar a secção Determinar quem é considerado “colaborador” para orientações detalhadas sobre como proceder.

Comunidade

Adota-se a definição da Global Reporting Initiative (GRI) para comunidade (local):

Comunidade: Pessoas ou grupos de pessoas que vivem e/ou trabalham em áreas que são impactadas — positiva ou negativamente — do ponto de vista económico, social ou ambiental pelas operações de uma organização.

Consumo de água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Corresponde à água utilizada pela operação e que não é devolvida à sua fonte próxima. Inclui água evaporada; água transpirada; água incorporada em produtos, culturas ou resíduos; água consumida por pessoas ou animais; ou água removida do recurso local por outros meios. A água que é poluída ao ponto de impedir a sua utilização por outros também é considerada “consumo”.

Consumo de água = água perdida + água incorporada em produtos, culturas ou resíduos + água removida do Sistema (ex.: por poluição severa).

Este conceito também é referido como utilização consumptiva da água.

Descarga de água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

_Taxa volumétrica de água captada - incluindo sólidos suspensos (ex.: sedimentos), químicos dissolvidos (ex.: CaCO3[aq]), e/ou material biológico (ex.: diatomáceas), devolvida a um prestador de serviços ou diretamente aos recursos de água doce da bacia hidrográfica. A descarga é geralmente expressa em m3/s (metro cúbicos por segundo) e pode ou não incluir efluentes.

Para simplificar, neste objetivo, o termo descarga de água inclui líquidos relevantes classificados como águas residuais e efluentes, como subcategorias de descarga de água.

Desperdício perigoso

Adota-se a definição da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos: [67]

Desperdício perigoso é qualquer desperdício com propriedades que o tornem perigoso, ou capaz de causar efeitos prejudiciais à saúde humana ou ao ambiente.

O Anexo III da Convenção de Basileia apresenta uma lista dessas propriedades.

Considera-se ‘desperdício não perigoso’ todo o desperdício que não esteja classificado como perigoso.

Ecossistema

Adota-se a definição da Avaliação dos Ecossistemas do Milénio: [201]

Um ecossistema é um complexo dinâmico de comunidades de plantas, animais e micro-organismos e o seu ambiente não vivo, que interagem como uma unidade funcional.

Ecossistema pristino

Adota-se a definição da Union for Ethical BioTrade: [202]

Ecossistema pristino é um ecossistema no seu estado original, não perturbado pela ação humana.

Efluente

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

O efluente é um subconjunto da descarga: refere-se às águas residuais (tratadas ou não tratadas), provenientes de um processo produtivo, que são descarregadas.

Para simplificar, no texto deste objetivo, o termo efluente é utilizado de forma abrangente para incluir líquidos relevantes classificados como águas residuais e efluentes, considerados subcategorias da descarga de água.

Emissões de GEE de Âmbito 1 e Âmbito 2

O Greenhouse Gas Protocol define as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de Âmbito 1 e Âmbito 2 da seguinte forma:

Âmbito 1: Emissões diretas de GEE provenientes de fontes detidas ou controladas pela empresa.

Âmbito 2: Emissões de GEE resultantes da geração de eletricidade adquirida e consumida pela empresa.

Escassez de água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Refere-se à abundância volumétrica — ou à falta dela — da oferta de água. A escassez de água é normalmente calculada como a razão entre o consumo humano de água e a disponibilidade de água numa determinada área. É uma realidade física e objetiva que pode ser medida de forma consistente entre regiões e ao longo do tempo. Reflete a abundância física de água doce, e não necessariamente a sua disponibilidade para usos específicos. Por exemplo, uma região pode ter abundância de água (não sendo considerada escassa), mas estar tão poluída que essa água não serve para uso humano ou ecológico.

Espécies em perigo

Adota-se a definição da WWF: [203]

O termo “em perigo” refere-se especificamente a espécies que se considera enfrentarem um elevado risco de extinção na natureza. As espécies podem ser classificadas como Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulneráveis.

Uma lista completa de espécies Criticamente em Perigo, Em Perigo e Vulneráveis pode ser consultada na Lista Vermelha da IUCN.

Fator de emissão

Adota-se a definição da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas: [204]

Um fator de emissão é definido como a taxa média de emissão de um determinado gás com efeito de estufa (GEE) por uma dada fonte, em relação às unidades de atividade.

Floresta primária

Adota-se a definição da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura: [205]

Floresta primária é uma floresta naturalmente regenerada de espécies nativas, onde não existem indícios visíveis de atividades humanas e os processos ecológicos não são significativamente perturbados.

Fluxos ambientais

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship, conforme estabelecido pela Declaração de Brisbane no 10º Simpósio Internacional dos Rios: [206]

Os fluxos ambientais descrevem a quantidade, periodicidade e qualidade dos fluxos de água necessários para sustentar os ecossistemas de água doce e estuarinos, bem como os meios de subsistência e o bem-estar humano que deles dependem.

Fornecedores

Os fornecedores são definidos da seguinte forma:

Qualquer organização cujas atividades contribuam de alguma forma para a capacidade de uma empresa gerar valor — mesmo que não exista uma relação contratual direta — é considerada fornecedora dessa empresa.

Os fornecedores diretos são definidos da seguinte forma:

Qualquer fornecedor com quem existe uma relação contratual, e que seja pago diretamente pela empresa, é designado por fornecedor direto.

Dependendo do setor de atividade e da geografia, o que aqui se define como fornecedor direto pode também ser referido como fornecedor de nível 1 (tier 1 supplier) ou vendedor (vendor). As cadeias de fornecimento de uma empresa podem, teoricamente, ser mapeadas, identificando primeiro os seus fornecedores diretos, depois os fornecedores destes, e assim sucessivamente.

Gestão responsável da água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Utilização da água de forma socialmente equitativa, ambientalmente sustentável e economicamente benéfica, alcançada através de um processo inclusivo que envolve as partes interessadas, com ações tanto ao nível do local como da bacia hidrográfica. Bons gestores da água compreendem o seu próprio uso da água, o contexto da bacia e os riscos partilhados, em termos de governança da água, equilíbrio hídrico, qualidade da água e áreas de importância hídrica. A partir daí, participam em ações individuais e coletivas significativas que beneficiam as pessoas e a natureza.

Incerteza

Adota-se a definição do relatório IPCC Good Practice Guidance and Uncertainty Management in National Greenhouse Gas Inventories: [207]

Definição estatística: Uma incerteza é um parâmetro associado ao resultado de uma medição que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos à quantidade medida.

Definição aplicada a inventário de emissões: Trata-se de um termo geral e impreciso que se refere à falta de certeza nos componentes do inventário, resultante de qualquer fator causal — como fontes e sumidouros não identificados, falta de transparência, entre outros.

Inputs de produto

Os inputs de produto são definidos da seguinte forma:

Um input de produto é qualquer substância que seja necessariamente consumida na criação de bens ou na prestação de serviços. Isto inclui:

1. Ingredientes ou componentes necessários para fabricar um bem físico, que acabam incorporados no produto ou são consumidos durante o seu fabrico (ex.: um catalisador).

2. Substâncias consumíveis necessárias para a prestação de um serviço (ex.: detergentes e tintas utilizados por um prestador de serviços de decoração).

Linguagem clara

Adota-se a definição recomendada pela International Plain Language Federation: [208]

Uma comunicação é considerada em linguagem clara se a sua redação, estrutura e o design forem tão claros que o público-alvo consiga facilmente encontrar a informação de que precisa, compreendê-la e utilizá-la.

Entre outros aspetos, a linguagem clara inclui o uso de pronomes como “tu”, frases curtas, voz ativa, vocabulário comum e corrente, e organização lógica do conteúdo, tendo em conta o leitor.

Material homogéneo

Adota-se a definição do The Cradle to Cradle Products Innovation Institute: [130]

Um material homogéneo é definido como um material de composição uniforme em toda a sua extensão, que, em princípio, não pode ser mecanicamente separado em materiais diferentes. Exemplos de materiais homogéneos incluem: polipropileno, aço, champô, detergente para vidros, fio de nylon, acabamentos e revestimentos. Exemplos de materiais não homogéneos incluem: aço revestido a pó, rótulo impresso em garrafa, contraplacado, laminado e rodas de cadeiras.

Operações

As operações de uma empresa são definidas da seguinte forma:

As operações abrangem todas as atividades que a empresa realiza diretamente.

No que respeita ao desempenho ambiental e social, existe debate sobre o que constitui exatamente o limite de uma empresa. Consultar a secção Definir corretamente os limites da empresa para mais informações.

Principais gases com efeito de estufa

O Protocolo de Quioto identifica sete principais gases com efeito de estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), hidrofluorocarbonetos (HFCs), óxido nitroso (N2O), perfluorocarbonetos (PFCs), hexafluoreto de enxofre (SF6) e trifluoreto de azoto (NF3). [209] Estes gases são considerados principais, porque representam uma grande percentagem do impacto climático causado pelas atividades humanas.

Produtos

Os produtos são definidos da seguinte forma:

Produtos correspondem aos bens e serviços geradores de receita oferecidos por uma empresa, juntamente com quaisquer outros itens fornecidos a terceiros para apoiar as suas atividades comerciais (ex.: embalagens e materiais de marketing).

Projeto

O projeto é definido da seguinte forma:

Um projeto é uma atividade que não gera receita diretamente. Pode variar entre uma intervenção pontual e programas de trabalho contínuos, liderados ou apoiados pela empresa.

Qualidade da água

Adota-se a definição recomendada pela The Alliance for Water Stewardship: [42]

Termo usado para descrever as caraterísticas químicas, físicas e biológicas da água, geralmente em função da sua adequação a um determinado uso. Pode também ser entendida como uma medida da condição da água relativamente às necessidades de uma ou mais espécies biológicas e/ou de qualquer uso ou necessidade humana.

Reciclagem

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [210]

Reciclagem é o processo de recuperação de materiais para o seu propósito original ou para outros fins. Os materiais recuperados voltam a ser introduzidos no processo, como matéria-prima. A reciclagem exclui a recuperação de energia.

Esta definição refere-se apenas à reciclagem de materiais técnicos (e não de materiais biológicos), razão pela qual a recuperação de energia está excluída.

Recondicionamento

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [210]

Recondicionamento é o processo de devolver um produto a um bom estado de funcionamento, substituindo ou reparando componentes principais defeituosos ou prestes a falhar, e realizando alterações “cosméticas” para atualizar a aparência do produto, como limpeza, substituição de tecidos, pintura ou acabamento.

Recuperação de energia

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [210]

A recuperação de energia é a conversão de materiais de desperdício não recicláveis em calor, eletricidade ou combustível utilizáveis, através de vários processos designados como waste-to-energy, incluindo combustão, gaseificação, pirólise, digestão anaeróbica e recuperação de gás de aterro.

Recursos naturais

Adota-se a definição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE): [211]

Recursos naturais são ativos naturais (matérias-primas) que ocorrem na natureza e que podem ser utilizados para produção económica ou consumo.

Remanufatura

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [210]

Remanufatura refere-se ao processo de desmontagem e recuperação ao nível de subconjuntos ou componentes. Partes reutilizáveis e funcionais são retiradas de um produto usado e reconstruídas num novo produto. Este processo inclui a garantia de qualidade e, potencialmente, melhorias ou alterações nos componentes.

Responsabilidade mútua

Uma empresa é totalmente responsável pelos impactos que estão sob o seu controlo direto, como aqueles relacionados com as suas atividades operacionais e a conceção dos seus produtos. Contudo, uma empresa tem responsabilidade mútua por determinados impactos que se encontram fora do seu controlo direto, definidos da seguinte forma:

Uma empresa é mutuamente responsável por qualquer impacto que ocorra para além dos seus próprios limites operacionais, na medida em que esse impacto seja consequência da sua existência.

Consultar a secção Responsabilidade empresarial por impactos negativos na teia de valor no Guia de Metodologia para mais informações.

Reutilização

Adota-se a definição da The Ellen MacArthur Foundation: [210]

Reutilização consiste na utilização de um produto novamente para o mesmo fim, na sua forma original ou com pequenas melhorias ou alterações.

Salário digno

Adota-se a definição proposta pela Global Living Wage Coalition: [212]

Salário digno é a remuneração recebida por um colaborador, num determinado local, por uma semana de trabalho padrão, suficiente para proporcionar um nível de vida digno para si e para a sua família. Os elementos que compõem um nível de vida digno incluem: alimentação, água, habitação, educação, cuidados de saúde, transporte, vestuário e outras necessidades essenciais, incluindo a capacidade de fazer face a eventos imprevistos.

Saúde

Adota-se a definição fornecida pela Organização Munidal da Saúde (OMS): [213]

Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.

Stress hídrico

As definições de stress hídrico variam entre organizações. Em linha com The Alliance for Water Stewardship, adota-se a definição da CEO Water Mandate’s Corporate Water Disclosure Guidelines: [214]

O stress hídrico refere-se à capacidade — ou falta dela — de satisfazer a procura humana e ecológica de água doce. Comparado com a escassez de água, o stress hídrico é um conceito mais abrangente e inclusivo. Considera vários aspetos físicos relacionados com os recursos hídricos, incluindo a disponibilidade, qualidade e acessibilidade da água (ou seja, se as pessoas conseguem efetivamente utilizar os recursos de água fisicamente disponíveis), o que depende muitas vezes da existência de infraestrutura adequada e da acessibilidade económica da água, entre outros fatores. Tanto o consumo de água como a captação de água fornecem informações úteis que ajudam a compreender o grau relativo de stress hídrico.

O stress hídrico possui elementos subjetivos e pode ser avaliado de forma diferente, consoante os valores de cada sociedade. Por exemplo, diferentes sociedades podem ter critérios distintos sobre o que constitui água potável suficientemente limpa, ou sobre os níveis adequados de água ambiental a garantir para os ecossistemas de água doce, avaliando assim o stress hídrico de formas diversas.

Subsidiária

Adota-se a definição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE):

Uma subsidiária é uma empresa controlada por outra empresa. O controlo verifica-se quando a empresa-mãe detém mais de 50% das ações ordinárias.

Quando a empresa-mãe detém 100% das ações ordinárias, a subsidiária é designada como totalmente detida. Quando a subsidiária opera num país diferente, é chamada subsidiária estrangeira. A empresa controladora é denominada holding ou empresa-mãe. A subsidiária é uma entidade jurídica com o seu próprio estatuto e não é uma divisão da empresa-mãe.

Bibliografia

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